quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tá todo mundo vestido pra matar

Se tem uma coisa que eu gosto de discutir, é música. Por mais que cada um tenha seu gosto, é sempre bom argumentar o que realmente é a música para pessoas que tem seu aparelho de mp3 infestado desses lixos de hoje em dia. Se eu quisesse, eu poderia fazer um post enorme, com argumentos e fatos, bla, bla, bla. Mas me privo de tal prazer, para apenas citar uma pergunta da recente entrevista de Humberto Gessinger ao Jornal da Tarde:


"O Engenheiros teria lugar no atual mundo da música?"

"Não. É como olhar para uma foto de um time de futebol dos anos 80. O goleiro era baixinho e hoje é um gigante, só serve para a posição hoje se for um sujeito muito alto. É como a cultura pop, quem tem um discurso de protesto é super de protesto, quem é emocional é super emocional, quem faz música para dançar é super para dançar. Nos anos 80 as bandas trafegavam num meio termo bacana. Eu tenho saudades do jeito leviano do Police de tocar reggae e do Clash de tocar funk, nada era tão profissional. Hoje os tempos são outros, mais pragmáticos, cada vez você tem de ser mais especializado. Montamos uma banda para tocar em um a noite, acabamos tocando uma semana, ganhamos o disco de ouro, eu larguei a guitarra e fui pro baixo. Essas atitudes meio inconsequentes não têm espaço hoje. Está todo mundo vestido pra matar."



Calma, pessoal, não quero matar ninguém!



Acho que não preciso nem comentar. Este é um post reflexivo. Enquanto vocês pensam sobre o assunto, vou me reunir com meu empresário, Rick Bonnadio. Pois é, estamos pensando em lançar um single, acho que minha banda vai poder até tocar ao vivo no programa do Faustão, nesse próximo domingo. Haha, daqui uma semana só vai dar a gente nas rádios! Podem se preparar...


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