quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O cinema traumatizado com o nazismo





Nesses últimos dias, aproveitei bastante o final das férias. Assisti uns 20 filmes (até agora) e fiquei até cansado, devo dizer. A maioria até que valeu a pena  ver e alguns ficaram abaixo do que eu esperava. Mas dos poucos que realmente foram bons, um me chamou atenção. Defiance, com Daniel Craig, é excelente. Depois de assistí-lo, fiquei com uma coisa na cabeça. Filmes sobre guerras (geralmente, sobre o nazismo) chamam não só a minha atenção, mas da maioria de quem os assiste. Resolvi tentar falar sobre isso nesse post.


Não é segredo que falar sobre o nazismo mexe com as pessoas. Eu mesmo, depois de assistir os vários filmes que já abordaram o assunto, fiquei revoltado com Hitler, com a Alemanha, com o mundo, etc. O massacre de judeus foi algo tão bárbaro, que o mundo até hoje não superou o acontecido. E parece que não foi só eu que cheguei a essa brilhante conclusão. A indústria do cinema (insira aqui todos os envolvidos nas produções) perceberam tal fato já faz um tempo. Se você fizer uma busca rápida no Google, achará vários títulos sobre. O paraíso para os professores de história. E para quem faz os filmes, obviamente. Não que eu esteja dizendo que fazem os filmes simplesmente para conseguir dinheiro (o que pode ser verdade, reflita), mas é impressionante a quantidade de obras sobre o tema.


Dois exemplos recentes que fizeram um bocado de sucesso: Valkyrie, com Tom Cruise, e Inglourious Basterds, com Brad Pitt. O primeiro é baseado em histórias reais (isso acontece também em Defiance) e o segundo foi sucesso de crítica (talvez até mais por seu diretor do que da real qualidade do filme). Ambos, claro, falavam sobre o nazismo e tiveram bons números de público. Também é interessante falar das adaptações de livros, tomando como exemplo The Boy in the Striped Pyjamas, que depois do sucesso literário, foi parar no cinema. Ainda falando em livros, não posso deixar de falar de The book thief, que é espetacular e trata a Segunda Guerra e seus acontecimentos de forma única (aqui também pode ser inserido The Diary of Anne Frank, mais antigo e famoso). Pra fechar os filmes, Le Pianiste (incrível) e  Der Untergang (quase uma biografia de Hitler) merecem ser citados.



Dentes de Sabre e James Bond desaprovam o nazismo



Com o último paragrafo dá pra perceber de verdade o que eu falava no começo: o mundo não superou a Segunda Guerra e o cinema é o exemplo mais claro disso. Claro que não falei de todos (existem centenas!), mas é só para se ter uma noção de como somos atraídos facilmente para o assunto. E que ele ainda continua vivo. Mais do que nunca, aliás.




*Update: desculpem a falta de posts, juro que não foi por falta de tentativa, hehe.*


 

1 comentários:

Maria Clara disse...

Bom, eu também me impressiono muito com esses filmes. Entretanto, acho que não fazem filmes com esse tema porque não o superaram. É algo que emociona, sabe? Tem apelo ao público. Além disso, essa época serve como cenário de funo para diferentes e complexas tramas por toda a mudança que gerou. A Alemanha nazista e a época da IIGM fomentam histórias criativas e com muitos dessdobramentos porque gerou uma grande variedade de impactos. Sem falar que é sempre bom lembrar à humanidade que não podemos deixar algo assim ocorrer novamente.

Aaah, e não é somente no cinema. Esses dias, em CSI NY, houve um episódio de um senhor que era nazista, mas resolveu se passar por judeu para conseguir abrigo nos EUA. Anos depois, isso influenciou numa trama neo-nazista e tal.

Bom, é isso. Gosto muito de ler os posts dos amigos, sempre me acrescentam algo! :D

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